12.28.2006

Por Ligia Martins de Almeida em 23/12/2006 em Observatório da Imprensa

As mulheres chegam ao fim do ano sem ter o que comemorar com relação ao tratamento que receberam da mídia. Nem mesmo a divulgação dos novos Indicadores Sociais brasileiros pelo IBGE serviu para que a imprensa desse o merecido destaque às mulheres e à mudança de sua situação na sociedade brasileira.
E talvez a culpa nem seja do preconceito. Talvez a culpa seja dessa nova forma de fazer jornalismo, que não dá espaço aos repórteres para pegar um assunto – que não envolva celebridades – e irem além do texto oferecido pelas assessorias da imprensa.
Se uma celebridade tiver um problema (como no caso Daslu) ou um sonho (como o desejo da primeira-dama de adotar uma criança), a imprensa vai destacar repórteres e reservar espaço para tratar do assunto à exaustão.
Mas quando se trata de problemas reais, como os que são retratados no relatório do IBGE, envolvendo gente sem dinheiro, sem charme e sem educação – o grosso da população brasileira –, a imprensa se limita a mostrar o texto oficial. Texto que daria pauta para muita matéria boa.

5.03.2006

Não é "E se...", é "quando?"

"Continous effort, not strength or intelligence, is the key to unlocking potential"


Já é tempo. Posto aqui por um motivo claro: Aqui sempre existiu vontade de fazer algo, de tentar o novo, de fazer alguma coisa. Aquela inquietação que nos move.
Não posso ficar parado. Já é tempo de fazer alguma coisa, aquela inquietação começa a arder de novo.
Falta objetividade, meus amigos? Não falta mais: É tempo de construir um futuro comum. E desde já coloco dois valores essenciais com os quais devemos trabalhar:

-Comprometimento- Porque sem isso não chegamos a lugar algum, não vencemos os obstáculos que certamente estão para aparecer.
-Honestidade- Não só para com outras pessoas, mas essencialmente para consigo mesmo. Utilizar o "realmente" em todas as perguntas. Exemplo: "Eu realmente quero fazer parte disso?". No fundo, todos sabemos a resposta.
-Otimismo-Acreditar que é possível, e que todo grande desafio esconde uma oportunidade maior ainda. Otimismo é uma postura, não uma circunstância.

E então? Há muito por fazer. Vamos lá!